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terça-feira, 21 de abril de 2009

OS VOTOS DE MARIO


Poema de Mario Quintana, lindo.... lido por uma sábio padre Uberabense durante a Celebração do Casamento dos meus queridos Maria e Marcio; "sermão" ouvido (acreditem..) e muitíssimo comentado entre os convidados!

Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre: - "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?"

Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:
- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar? ..
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.

7 comentários:

Amanda disse...

Eterno Mário...

Bjs,

Amanda

Anônimo disse...

Super Mário!
Bjs,
Talita

Carol disse...

Uma amiga minha juíza de direito celebrou me casamento ano passado (Ago/08), e sem comentar nada comigo usaou este texto/poema logo após a troca das alianças. Foi o maior sucesso e muito, muito emocionante.
Para quem não quer um casamento tradicional (como foi o meu), fica a dica.

bjs

Anônimo disse...

Adorei o poema.
Aliás o que mais gosto no seu blog sao essas inclusoes literarias, essa...mario quintana e também as dicas sofisticadas de servir a mesa como o gelo com frutas ou flor..
bjs,
Mila

Rachel B. disse...

Flávia,

Adoro o seu blog! Faz parte da minha leitura sempre... Quero apenas retificar que esse texto não é do Mário Quintana e muito menos um poema! Trata-se de uma crônica da Martha Medeiros.

Abs,

Sheila Ferraz Chastinet disse...

Primeira vez que comento no seu blog, fiquei embasbacada com esta crônica, pelo visto de Marta Medeiros. Por fim, independente do autor, amei e considero a mais pura verdade é pena ser tão dificil conseguirmos colocar em prática, ao menos na integra!

FLAVIA disse...

Queridas, queria te resp. antes mas andei pesquisando... o padre que leu o tal sermão disse que era do Mario Quintana... e assim eu postei! Porém Mario faleceu em 1994... então deve ser da Martha Medeiros mesmo...não satisfeita
com as pesquisas na Net... após uma visita a Biblioteca, retifico ou não o Post okie!
Amei a pasrticipação de todas!
bjs